terça-feira, 25 de novembro de 2008

As Estrelas de Primeira Geração

As Estrelas de Primeira Geração teriam massas e luminosidade muito superiores a do Sol e constituídas de plasma (o gás usado em sua formação transforma-se em plasma). Seriam compostas basicamente de hidrogénio e hélio e emitiriam grande parte de sua luminosidade na faixa do ultravioleta. Devido a sua grande massa e composição de elementos, as Estrelas de Primeira Geração teriam uma vida relativamente curta, sendo as idades determinadas pela quantidade de massa das estrelas.. A tabela abaixo compara as características das Estrelas com as do Sol.
Estrelas:
Sol
Estrelas de Primeira Geração
Massa:
1,9891 × 1030 kg
100 a 1000 massas solares
Raio:
696 mil km
4 a 14 raios solares
Luminosidade:
5.780 Kelvin
100 mil a 110 mil Kelvin
Tempo de Vida:
10 biliões de anos
3 milhões de anos

terça-feira, 18 de novembro de 2008

As primeiras galáxias


O nome pode não ser muito inspirador: A1689-zD1. Mas o que representa, sim. Não, não é o nome de um robô capaz de atos mirabolantes. A1689-zD1 é o nome de uma galáxia muito especial. Segundo observações recentes, ela é a galáxia mais distante jamais observada. Para ser preciso, sua luz, extremamente fraca, viajou durante 13 bilhões de anos para chegar até nossos telescópios. Ou seja, a A1689-zD1 está a aproximadamente 13 bilhões de anos-luz de distância, uma relíquia da infância cósmica, das nossas origens.Em 1929, o astrônomo norte-americano Edwin Hubble revelou ao mundo uma descoberta revolucionária: ao contrário do que se pensava desde a Grécia Antiga, o cosmo não era estático, a encarnação do eterno Ser. Segundo suas observações, o Universo era uma entidade dinâmica, sempre em transformação. Em particular, seus dados indicavam que esse dinamismo cósmico se manifestava na forma de uma expansão muito peculiar. Todos os pontos do espaço afastam-se uns dos outros. Não só isso: a velocidade desse afastamento, ou recessão, cresce linearmente com a distância: quanto mais longe um objeto está de outro, mais rápido ele se afasta.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Viver no espaço


No dia 27 de Maio de 1973, foi lassado a estação espacial Skylab. Construída a partir do terceiro andar do Saturno V e de peças sobresselentes do projecto Apollo, este foi o primeiro laboratório espacial a permitir estadias longas, para efectuar pesquisas sobre a microgravidade, o sol e terra. Proporcionou também a pratica de reparações no espaço, quando foi necessário substituir a sua protecção antimeteoritos. A sua última tripulação passou ali 84 dias. Em 1977, os Russos lançaram a Salyut 6, a primeira estação espacial a ter 2 compartimentos estanques, que permitiam a entrada de uma tripulação antes da saída da outra. Foi substituída pela Salyut 7, em 1982, e pela Mir, em 1986, a bordo das quais o recorde de permanência no espaço foi sucessivamente batido.

Como é o universo?


Qual é o tamanho do universo? Uma nave espacial fantástica que viajasse á velocidade da luz poderia atingir os seus confins? As observações com os mais potentes telescópios mostraram-nos objectos a distâncias de 12 a13 mil milhões de anos-luz. O universo visível da terra tem, portanto estas dimensões: um raio de 12 e 13 mil milhões de anos-luz em todas as direcções. O universo poderá ser muito maior, mas esta é a parte que podemos ver. Sabemos, de qualquer modo, graças à medição da fuga das galáxias e da expansão do universo, que todo nasceu a cerca de 15 mil milhões de anos no Big Bang.
Mas que forma tem o universo? Existem limites? Segundo a teoria da relatividade, a matéria curva o espaço. Se a matéria ultrapassar uma sertã densidade critica, isto significa que o espaço cósmico é tão curvo que se fecha numa enorme esfera. Neste caso, uma nave espacial viajasse à velocidade da luz rumo aos confins do universo acabaria depois de um tempo muito longo por se encontrar novamente na ponte de partida. De modo semelhante aos aviões que, no nosso planeta, partem para oeste e voltam por este, a nave espacial teria seguido uma curvatura do espaço, em vez da terrestre. Se a matéria, pelo contrario, não ultrapassar a densidade critica, forma do universo é uma figura aberta, uma hipérbole ou um plano. Neste caso, a nave espacial que partisse rumo aos limites jamais voltaria ao ponto de partida e perder-se-ia no infinito. Mas isto não fica por aqui. Se o universo for esférico, e portanto fechado, será também finito, pelo que a expansão seguir-se-á uma contracção do espaço e no fim tudo colapsará num Big Bang invertido. Se, pelo contrário, o universo for aberto, será também infinito e a expansão continuará internamente. As medições ate hoje efectuadas da sua densidade, Aida que não definitivas, fazem pensar num universo aberto.