terça-feira, 28 de outubro de 2008

Até onde conseguimos ver no Universo?

Por enquanto, conseguimos captar luz visível até uma distância gigantesca de 130 biliões de triliões de quilómetros - ou 13 biliões de anos-luz, se usarmos o jeito astronómico de Medir distâncias. Tudo Graças aos nossos melhores óculos para ver o céu, o telescópio espacial Hubble.
O mais fascinante desse aparelho para ver tão longe equivale, de certa forma, a uma viagem no tempo. Afinal, quando dizemos que uma coisa está a 13 biliões de anos-luz, isso significa que a luz emitida por esse objecto levou justamente 13 biliões de anos para chegar até aqui. Por isso, o Hubble não vê exactamente uma galáxia distante, mas um cara que ela tinha uma Terra muito antes de ter se formado. Pela velocidade com que Galáxias como se afastam umas das outras, estima-se que todas elas estavam aglutinadas em um ponto microscópico que explodiu em algum momento entre 13,7 biliões e 15 biliões de anos atrás. A uma distância dessas, tudo o que o Hubble consegue ver são quaseres(quase estrelas), Galáxias corpos que surgem quando se chocam.Como a maior parte dos quasares está a pelo menos 10 biliões de anos-luz, isso indica que nos primórdios do Universo como Galáxias se espremiam em um espaço muito menor do que hoje, um ponto de bater uma na outra de vez em quando. Essa constatação impulsionou uma teoria do "big bang" e a ideia de que o Universo está em expansão. Quando apontamos o olhar para longe, acabamos de ver bem mais do que a gente quer.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Primeira Viagem Espacial

A primeira viagem espacial realizou-se no dia 12 de Abril de 1961, o primeiro homem a visitar o universo foi o Yuri Alexeyevich Gagarin, numa nave espacial russa Vostok 1.
Yuri teve de realizar vários testes depois da preparação psicológica e tecnológica, como os cientistas envolvidos nesta missão queriam saber como é que o astronauta conseguia comer na ausência de gravidade, apesar do tempo de percurso ser curto e de Gagarin não necessitar de qualquer tipo de alimentação, teve de levar alguns mantimentos. Enquanto passava por África, o piloto-automático apontou a Vostok 1 para a Terra e activou o foguetão para a retirar de órbita. Este foi um dos momentos mais importantes e mais tensos da missão, tanto para o piloto da nave espacial como para aqueles que o acompanhavam a partir da Terra.
Enquanto a cápsula se deslocava para fora de órbita, a secção de equipamento foi abandonada, uma vez que já não era necessária. Do interior da Vostok 1, com Yuri Gagarin transformado em herói nacional, os norte-americanos tiveram de aceitar a ideia de que os russos os tinham ultrapassado na corrida ao espaço.