terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sistema Solar

O Sistema Solar é constituído pelo Sol e pelo conjunto dos corpos celestes que se encontram no seu campo gravítico, e que compreende os planetas, e uma miríade de outros objectos de menor dimensão entre os quais se contam os planetas anões e os corpos menores do Sistema Solar (asteróides, transneptunianos e cometas)
Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Existem várias teorias, mas apenas uma é actualmente aceite. Trata-se da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular.
O Sol começou a brilhar quando o núcleo atingiu 10 milhões de graus Celsius, temperatura suficiente para iniciar reacções de fusão nuclear. A radiação acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gás e poeira restantes das redondezas da estrela recém-nascida para os planetas que se acabaram de formar a partir de enormes colisões entre os protoplanetas.

Plutão

Plutão (oficialmente, 1340340 Plutão) é um planeta anão e um plutóide do sistema solar, localizado numa região conhecida como cinturão de Kuiper. Sua órbita, excêntrica, é fortemente inclinada em relação aos planetas. Dos 248 anos que demora a para fazer a translação em volta do Sol, Plutão passa 20 anos mais perto do sol do que Neptuno; no restante da órbita, permanece além de Neptuno.

Possui um satélite maior chamado Caronte e dois menores, descobertos em 2005 pelo telescópio espacial Hubble e que receberam da União Astronómica Internacional (UAI) os nomes mitológicos de Nix e Hidra. Um dos motivos da escolha desses nomes foram as iniciais N e H que coincidem com a Sonda espacial New Horizons, que em 2015 visitará o sistema Plutão - Caronte e também esses novos satélites.

Até 2006, Plutão era contado como um planeta principal; mas a descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável e até mesmo a de um outro objecto maior no Cinturão de Kuiper fez com que a UAI, em 24 de Agosto, durante uma conferência da organização, decidisse considerá-lo como um "planeta-anão", juntamente com Éris e Ceres (este último localizado no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter). Plutão é visto agora como o primeiro de uma categoria de objectos trans-netunianos cuja denominação, "plutóides", foi aprovada pela UAI em 11 de Junho de 2008.


Em Setembro de 2006, a UAI atribuiu a Plutão o número 1340340 no catálogo de planetas menores, de modo a reflectir a sua nova condição de planeta anão.

Buraco negro

Um buraco negro clássico é um objecto com campo gravitacional tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz. Nem mesmo a luz (aproximadamente 300.000 km/s) pode escapar do seu interior, por isso o termo negro (se não há luz sendo emitida ou reflectida o objecto é invisível). A expressão buraco negro, para designar tal fenómeno, foi cunhada pela primeira vez em 1968 pelo físico americano John Archibald Wheeler, em artigo histórico chamado The Known and the Unknown, publicado no American Scholar e no American Scientist. O termo buraco não tem o sentido usual mas traduz a propriedade de que os eventos em seu interior não são vistos por observadores externos.

Teoricamente, um buraco negro pode ter qualquer tamanho, de microscópico a astronómico (alguns com dias-luz de diâmetro, formados por fusões de vários outros), e com apenas três características: massa, momentum angular (spin) e carga eléctrica, ou seja, buracos negros com essas três grandezas iguais são indistinguíveis (diz-se por isso que "um buraco negro não tem cabelos"). Uma vez que, depois de formado, o seu tamanho tende para zero, isso implica que a "densidade tenda para infinito".

Cometa




Um cometa é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para além da órbita de Plutão. Entre os primitivos e silvícolas inspiravam superstições e temores, associados à anjos, demónios ou entidades espirituais pr


Constituição


A constituição básica de um cometa aparentemente é um núcleo de dimensões relativamente pequenas que em princípio mostra estar envolto por uma névoa brilhante e uma coma, ou cabeleira, cuja forma é aparentemente esférica. À medida que se aproxima do Sol, seu brilho aumenta em proporção directa; normalmente começa aparecer uma cauda que pode chegar a alcançar até centenas de milhares de quilómetros de extensão.

Big Splash



O Big Splash é uma teoria astronómica que postula a formação da Lua através do impacto de um planeta com aproximadamente o tamanho de Marte, conhecido como Theia, com a Terra. A teoria foi proposta pela primeira vez em 1975 por investigadores do Instituto de Ciências Planetárias de Tucson e do Instituto Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Desde então diversos trabalhos de modelação numérica têm vindo a detalhar esta ideia, que é actualmente considerada consensual na comunidade científica.


terça-feira, 25 de novembro de 2008

As Estrelas de Primeira Geração

As Estrelas de Primeira Geração teriam massas e luminosidade muito superiores a do Sol e constituídas de plasma (o gás usado em sua formação transforma-se em plasma). Seriam compostas basicamente de hidrogénio e hélio e emitiriam grande parte de sua luminosidade na faixa do ultravioleta. Devido a sua grande massa e composição de elementos, as Estrelas de Primeira Geração teriam uma vida relativamente curta, sendo as idades determinadas pela quantidade de massa das estrelas.. A tabela abaixo compara as características das Estrelas com as do Sol.
Estrelas:
Sol
Estrelas de Primeira Geração
Massa:
1,9891 × 1030 kg
100 a 1000 massas solares
Raio:
696 mil km
4 a 14 raios solares
Luminosidade:
5.780 Kelvin
100 mil a 110 mil Kelvin
Tempo de Vida:
10 biliões de anos
3 milhões de anos

terça-feira, 18 de novembro de 2008

As primeiras galáxias


O nome pode não ser muito inspirador: A1689-zD1. Mas o que representa, sim. Não, não é o nome de um robô capaz de atos mirabolantes. A1689-zD1 é o nome de uma galáxia muito especial. Segundo observações recentes, ela é a galáxia mais distante jamais observada. Para ser preciso, sua luz, extremamente fraca, viajou durante 13 bilhões de anos para chegar até nossos telescópios. Ou seja, a A1689-zD1 está a aproximadamente 13 bilhões de anos-luz de distância, uma relíquia da infância cósmica, das nossas origens.Em 1929, o astrônomo norte-americano Edwin Hubble revelou ao mundo uma descoberta revolucionária: ao contrário do que se pensava desde a Grécia Antiga, o cosmo não era estático, a encarnação do eterno Ser. Segundo suas observações, o Universo era uma entidade dinâmica, sempre em transformação. Em particular, seus dados indicavam que esse dinamismo cósmico se manifestava na forma de uma expansão muito peculiar. Todos os pontos do espaço afastam-se uns dos outros. Não só isso: a velocidade desse afastamento, ou recessão, cresce linearmente com a distância: quanto mais longe um objeto está de outro, mais rápido ele se afasta.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Viver no espaço


No dia 27 de Maio de 1973, foi lassado a estação espacial Skylab. Construída a partir do terceiro andar do Saturno V e de peças sobresselentes do projecto Apollo, este foi o primeiro laboratório espacial a permitir estadias longas, para efectuar pesquisas sobre a microgravidade, o sol e terra. Proporcionou também a pratica de reparações no espaço, quando foi necessário substituir a sua protecção antimeteoritos. A sua última tripulação passou ali 84 dias. Em 1977, os Russos lançaram a Salyut 6, a primeira estação espacial a ter 2 compartimentos estanques, que permitiam a entrada de uma tripulação antes da saída da outra. Foi substituída pela Salyut 7, em 1982, e pela Mir, em 1986, a bordo das quais o recorde de permanência no espaço foi sucessivamente batido.

Como é o universo?


Qual é o tamanho do universo? Uma nave espacial fantástica que viajasse á velocidade da luz poderia atingir os seus confins? As observações com os mais potentes telescópios mostraram-nos objectos a distâncias de 12 a13 mil milhões de anos-luz. O universo visível da terra tem, portanto estas dimensões: um raio de 12 e 13 mil milhões de anos-luz em todas as direcções. O universo poderá ser muito maior, mas esta é a parte que podemos ver. Sabemos, de qualquer modo, graças à medição da fuga das galáxias e da expansão do universo, que todo nasceu a cerca de 15 mil milhões de anos no Big Bang.
Mas que forma tem o universo? Existem limites? Segundo a teoria da relatividade, a matéria curva o espaço. Se a matéria ultrapassar uma sertã densidade critica, isto significa que o espaço cósmico é tão curvo que se fecha numa enorme esfera. Neste caso, uma nave espacial viajasse à velocidade da luz rumo aos confins do universo acabaria depois de um tempo muito longo por se encontrar novamente na ponte de partida. De modo semelhante aos aviões que, no nosso planeta, partem para oeste e voltam por este, a nave espacial teria seguido uma curvatura do espaço, em vez da terrestre. Se a matéria, pelo contrario, não ultrapassar a densidade critica, forma do universo é uma figura aberta, uma hipérbole ou um plano. Neste caso, a nave espacial que partisse rumo aos limites jamais voltaria ao ponto de partida e perder-se-ia no infinito. Mas isto não fica por aqui. Se o universo for esférico, e portanto fechado, será também finito, pelo que a expansão seguir-se-á uma contracção do espaço e no fim tudo colapsará num Big Bang invertido. Se, pelo contrário, o universo for aberto, será também infinito e a expansão continuará internamente. As medições ate hoje efectuadas da sua densidade, Aida que não definitivas, fazem pensar num universo aberto.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Até onde conseguimos ver no Universo?

Por enquanto, conseguimos captar luz visível até uma distância gigantesca de 130 biliões de triliões de quilómetros - ou 13 biliões de anos-luz, se usarmos o jeito astronómico de Medir distâncias. Tudo Graças aos nossos melhores óculos para ver o céu, o telescópio espacial Hubble.
O mais fascinante desse aparelho para ver tão longe equivale, de certa forma, a uma viagem no tempo. Afinal, quando dizemos que uma coisa está a 13 biliões de anos-luz, isso significa que a luz emitida por esse objecto levou justamente 13 biliões de anos para chegar até aqui. Por isso, o Hubble não vê exactamente uma galáxia distante, mas um cara que ela tinha uma Terra muito antes de ter se formado. Pela velocidade com que Galáxias como se afastam umas das outras, estima-se que todas elas estavam aglutinadas em um ponto microscópico que explodiu em algum momento entre 13,7 biliões e 15 biliões de anos atrás. A uma distância dessas, tudo o que o Hubble consegue ver são quaseres(quase estrelas), Galáxias corpos que surgem quando se chocam.Como a maior parte dos quasares está a pelo menos 10 biliões de anos-luz, isso indica que nos primórdios do Universo como Galáxias se espremiam em um espaço muito menor do que hoje, um ponto de bater uma na outra de vez em quando. Essa constatação impulsionou uma teoria do "big bang" e a ideia de que o Universo está em expansão. Quando apontamos o olhar para longe, acabamos de ver bem mais do que a gente quer.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Primeira Viagem Espacial

A primeira viagem espacial realizou-se no dia 12 de Abril de 1961, o primeiro homem a visitar o universo foi o Yuri Alexeyevich Gagarin, numa nave espacial russa Vostok 1.
Yuri teve de realizar vários testes depois da preparação psicológica e tecnológica, como os cientistas envolvidos nesta missão queriam saber como é que o astronauta conseguia comer na ausência de gravidade, apesar do tempo de percurso ser curto e de Gagarin não necessitar de qualquer tipo de alimentação, teve de levar alguns mantimentos. Enquanto passava por África, o piloto-automático apontou a Vostok 1 para a Terra e activou o foguetão para a retirar de órbita. Este foi um dos momentos mais importantes e mais tensos da missão, tanto para o piloto da nave espacial como para aqueles que o acompanhavam a partir da Terra.
Enquanto a cápsula se deslocava para fora de órbita, a secção de equipamento foi abandonada, uma vez que já não era necessária. Do interior da Vostok 1, com Yuri Gagarin transformado em herói nacional, os norte-americanos tiveram de aceitar a ideia de que os russos os tinham ultrapassado na corrida ao espaço.